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Aos 12 anos, Carolina é a campeã brasileira mini-mirim e se prepara para subir de altura
Foi em 6 de julho, no Campeonato Brasileiro Mini-mirim em Joinville (SC), disputa por jovens talentos entre 10 e 12 anos com obstáculos na Final, a 1.05 metro, que Carolina Chade conquistou seu primeiro título de campeã nacional.
Aos 12 anos, Carolina já computa 5 anos praticando salto e a primeira vez que montou a cavalo foi ainda bebê em São Pedro, no interior paulista.
“Comecei a montar com a professora Erica na Quinta da Baroneza. Depois tive aulas com a Ruth e Dorothee Carlson no Clube de Campo São Paulo”, conta Carolina, que há dois anos monta com Marcos da Costa Ribeiro Junior, o Marquinho, seu treinador e padrasto.
Paulo, irmão gêmeo de Carolina, não monta, mas fez polo dos 7 aos 9 anos. “Ele ficou feliz com a minha vitória”, contou a campeã que garante não ter ficado nervosa. “Fiquei calma no desempate e deu tudo certo.”
Seu companheiro na conquista do título brasileiro foi Kiss, que aos 16 anos, segue em plena forma e ajuda a jovem amazona com sua experiência.
“Ele está comigo há três anos. Faço carinho, monto e depois dou cenoura”, revela Carolina que, preocupada com o bem-estar de Kiss, aproveita para fazer um pequeno alongamento enquanto lhe oferece as merecidas cenouras. “Preciso dar atenção, senão ele sente.”
“A Carolina é muito dedicada. Monta sem estribo até mesmo sem eu estar aqui. Os amigos me contam”, comenta o mestre Marquinho.
“Estamos muito felizes com a conquista da Carolina. Na verdade verdade, a gente comemora porque ela está montando muito bem. Mas nunca tinha vencido um campeonato, sempre ficou no quase. Foi ótimo fechar um ciclo no auge! Acho que é um grande incentivo para ela”, conta Suzy Forrest, orgulhosa do resultado de sua filha.
E o sonho no esporte que será? “Quero continuar montando e talvez virar profissional”, conta Carolina, que agora se prepara para estrear a 1.10 metro. Em outros esportes gosta de Vôlei e Muay thai.
E Carolina já pode dar sábios conselhos para quem quer subir ao pódio em uma prova de hipismo. “Além do carinho, a gente tem que se esforçar, querer. Quando caio, fico chateada, mas monto de novo.”
Fonte: SHP com fotos cedidas, Grace Carvalho e Duílio Andrade – Tupa Vídeo