Durante o Concurso Internacional e Nacional Longines Indoor que vai até domingo, 9/10, a Sociedade Hípica Paulista reservou um espaço para as manifestações artísticas com uma exposição de obras de seis artistas bem distintos em sua técnica, estilo e formação. A mostra ocupa a Sala de TV na sede.
A seguir, conheça um pouco de cada um dos expositores:
Modí Silvarolli
Paulistano nascido na década de 70, Sivarolli, que tem em seu currículo passagens por Miami e Nova Iorque, encontrou na transparência das placas acrílicas um caminho para a versatilidade do seu trabalho. A fluidez da técnica combinada à individualidade da mente criativa de Modí, transformam este rígido material em verdadeiras obras de arte.
Beto Boaretto
Nascido em São Paulo, com vivência em Veneza, na Itália, Boaretto comunica a alegria de viver em cada obra que faz. A leveza da vida e a simplicidade de seus traços resultam em uma combinação sutil entre o real e o abstrato, através da qual o olhar mergulha em uma dimensão vibrante, repleta de harmonia e movimento.
Virgínia Sé
Nascida em Funchal, na portuguesa Ilha da Madeira, Virgínia Sé reside no Brasil desde infância. Após anos dedicados ao desenho e pintura, a partir de 1978 a artista ampliou seu universo plástico optando pela tridimensionalidade como forma de expressão. Suas esculturas estão presentes em galerias e museus do Brasil e do exterior.
Rosy Silvarolli
Artista paulistana, Rosy Silvarolli encontra na mãe natureza fonte de inspiração para seu trabalho. Em suas obras nota-se a harmonia natural na colocação de cada uma das peças da composição, buscando preservar a essência original de cada elemento escolhido. Combinando sofisticação e rusticidade, sua obra brinda o ritmo suave da vida.
Vera Beatriz Spiandorello
Assim como a natureza impõe sua magnitude com sua força e presença através de seu contínuo ciclo recreativo, as fotografias de Vera Beatriz imprimem a poética do étereo na matéria. A captura da imagem através da extensão de seu olhar pelas lentes traz um ciclo recreativo, uma elaboração constante da imagem que se concretiza na concepção da revelação, que a artista executa em suportes singulares.
A união do olhar poético e sensível com a força da matéria resultam uma arte envolta de uma áurea mágica. Como um escultor que retira o excesso para criar suas esculturas, a artista destila da imagem real o que há de mais fino num jogo de material e imaterial, de ordem e desordem, que ao interagir com o meio, transforma-se em matéria esculpida.
A imagem se despe de seu significado original para se reconstruir através do processo artístico e, ao interagir com o olhar do outro, recebe o sopro da vida.
Patrícia Hessel
(aguarde)
SHP com fotos: acervo pessoal dos artistas