Sem dúvida, não é de hoje que o Concurso de Salto Internacional – CSI-W Indoor é o mais esperado evento hípico para cavaleiros, amazonas e amantes do hipismo.
Que dirá vencer o GP Indoor? Em 2003, a vitória coube ao jovem talento Tomas Rosilho, 22, montando May Eve, 13, de propriedade da amazona top Luciana Diniz. Dos 39 conjuntos sete foram ao desempate idealizado pelo renomado course-designer internacional, o alemão Olaf Peterson.
Tomas Rossilho e May Eve a caminho da vitória: img: reprodução Revista A Galope
Primeiro a largar, Tomas com May Eve zerou em 36s96, marca essa que permaneceu imbatível até o final. Quem chegou mais perto foi José Roberto Reynoso Fernandez Filho, também com 22 anos, montando Casco Z, de apenas 9 anos, pista limpa, 37s37. Completando a rodada dos três conjuntos sem faltas, em 40s75, Alexandre Chiapetta de Azevedo com Shylok garantiu o 3º posto.
GP World Cup Qualifier 2023: Tomas Rosilho, campeão, José Reynoso, vice, Alexandre Chiapetta, 3º, André Miranda, 4º e 6º, Paulo Foroni, 5º
Tomás, o mais jovem vencedor do GP Indoor que em 2003 chegava a sua 11ª edição, mal acreditava em seu feito. “Eu ganhei uma prova a 1.40m na semana passada e esperava ter um bom resultado. Mas não esperava vencer (…). Mesmo que eu tenha outras vitórias na minha carreira, certamente essa vai ficar marcada para o resto da minha vida como uma das mais importantes (…).”
O course-designer internacional Olaf Peterson, que assinou os percursos do Internacional Indoor 2003, com seus assistentes Marina Azevedo e Guilherme Jorge, que hoje integram a elite do course-design mundial
Vencer ao lado do amigo Zé Roberto foi uma emoção ainda maior. “Montamos juntos desde a categoria mini-mirim. Em 1997, quando eu foi campeão brasileiro e vice-campeão sul-americano de jovens cavaleiros, uma vez por semana, eu montava com o pai dele, o Alfinete. Hoje, se fosse possível, eu gostaria de montar com ele.”
Zé Roberto com Casco Z, vice no GP Indoor 2003, e o tratador Orlando
Zé Roberto, que viria a ser tetra em GPs do Indoor, também comemorou muito sua conquista. “Todas as vezes que eu conquistar um título com o Casco Z vou dedicá-lo a meu pai, que me ensinou tudo, e também ao Caíque. Eles certamente torceram por mim e esteja onde estiverem estão muito contentes”, disse Zé. José Roberto Reynoso Fernandez, o Alfinete, e Oscar Henrique Boesel, o Caíque, (ambos in memorian), montaram Casco Z, que era de propriedade de Alex Lee.
SHP com a fonte e fotos: Notícias a Galope – ano 9 – edição 87.
